sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

DOENÇAS SEXUALMENTE TRASMISSÍVEIS (DST)


Juliane de Carvalho Silva
Natalia Anjos dos Santos
Valéria da Cruz Souza do Nascimento
Yasmin dos Santos Leal
Yslanne Cristina Vieira Lima


RESUMO: Nesse artigo iremos mostrar de que maneira a sociedade ver as pessoas que tem ou que já tiveram alguma das doenças sexualmente transmissíveis. Também falaremos dos meios de transmissão, das formas de tratamento e principalmente de como se prevenir.


Na década de 1980 em que o vírus do HIV foi descoberto todos se assustaram com o número de pessoas mortas por esse vírus. Desde a sua descoberta, a medicina evoluiu bastante com tratamentos seguros até mesmo com coquetéis de remédios.

Apesar de todos esses avanços e toda a orientação passada, os números de casos de HIV não diminuíram com o passar dos anos, principalmente entres os jovens. No Brasil foram registrados 66.114 casos de AIDS entre jovens de 13 a 24 até Junho de 2009[1]. Mas por que houve um aumento tão grande no número de casos de AIDS em jovens? A resposta a essa pergunta é simples, hoje os jovens usam e abusam da tão famosa frase: “Sem camisinha é mas gostoso” e esquecendo assim que a camisinha é a proteção.

Infelizmente vivemos numa sociedade onde metade da população age de maneira extremamente irresponsável, as pessoas não tem mais o cuidado e a preocupação de se sujeitar as consequências de atos irresponsáveis. A maioria dos jovens hoje entra muito mais cedo na vida sexual do que há 30 anos, muito deles nem sabe ao certo nem o que é sexo. E por consequência disso não procuram orientação médica e muitas vezes nem sabe se o seu parceiro ou parceira tem alguma doença sexualmente transmissíveis.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS):

Sífilis: 937.000
Gonorreia: 1.541.800
Clamídia: 1.967.200
Herpes genital: 640.900
HPV: 685.400[2]

Os tipos de doenças sexualmente transmissíveis mais comuns são:

Vírus do Papiloma Humano ou HPV: Infecção que causa verrugas em diversas partes do corpo, dependendo do tipo do vírus.

Sintomas: Muitas pessoas com HPV não desenvolvem sintomas, mas ainda podem afetar os outros pelo contato sexual. Os sintomas podem incluir verrugas nas genitais e na pele das regiões próximas. Sintomas comuns: coceira, câncer cervical, verruga ou verruga genital.

Tratamentos: O tratamento depende do estágio da doença. Não há cura para este vírus, e as verrugas podem desaparecer sozinhas. O tratamento se concentra na remoção das verrugas. É recomendado que homens e mulheres tomem a vacina que previne as variedades de HPV que mais causam verrugas genitais e câncer cervical.
 Mais de 2 Milhões de casos no Brasil.


Herpes Genital: Infecção comum transmitida sexualmente, caracterizada por dor e lesões na região genital.

Sintomas: Geralmente diagnosticável pela própria pessoa. Dores, coceira e pequenas feridas aparecem primeiro. Elas formam úlceras e crostas. Depois da infecção inicial, a herpes genital fica dormente no corpo. Os sintomas podem voltar por muitos anos.
Tratamentos: O tratamento consiste em autocuidados e uso de antivirais. É possível usar medicamentos. Antivirais para gerenciar as crises.
Mais de 2 Milhões de casos no Brasil.

Clamídia: Infecção comum transmitida sexualmente que pode não ter sintomas.

Sintomas: Requer um diagnóstico médico. Muitas pessoas que contraem clamídia não desenvolvem sintomas, mas ainda podem afetar os outros pelo contato sexual. Os sintomas podem incluir dores genitais e corrimento da vagina ou do pênis.

Tratamentos: O tratamento consiste no uso de antibióticos. Recomenda-se a terapia com antibióticos para o paciente infectado e seus parceiros sexuais. Também é necessário realizar exames para identificar outras possíveis infecções sexualmente transmissíveis.
Mais de 150 Mil casos por ano no Brasil.

Gonorreia: Infecção bacteriana sexualmente transmitida que, se não for tratada, pode levar à infertilidade.

Sintomas: Requer um diagnóstico médico. Os sintomas são dor ao urinar e corrimento anormal no pênis ou na vagina. Homens podem sofrer dores dos testículos e mulheres podem sentir dores na parte inferior do abdômen. Em alguns casos, a gonorreia não apresenta sintomas.
Tratamentos: O tratamento consiste no uso de antibióticos. É possível tratar a gonorreia com antibióticos como Ceftriaxona, Azitromicina e Doxiciclina.
Mais de 2 Milhões de casos no Brasil.

AIDS: Danos ao sistema imunológico causado pelo vírus HIV, interferindo na capacidade do corpo de combater infecções.
Sintomas: Requer um diagnóstico médico. Dentro de algumas semanas da infecção por HIV, podem ocorrer sintomas semelhantes à gripe, como febre, dor de garganta e fadiga. Depois disso, a doença geralmente é assintomática até progredir para a AIDS. Os sintomas da AIDS são perda de peso, febre ou sudorese noturna, fadiga e infecções recorrentes.
Tratamentos: O tratamento consiste no uso de antivirais contra o HIV. Não há cura para a AIDS, mas a adesão rigorosa aos programas de regimes antirretrovirais (RARs) pode retardar significativamente a progressão da doença, bem como prevenir infecções e complicações secundárias.
Mais de 150 Mil Casos no Brasil.

Sífilis: Infecção bacteriana, geralmente transmitida por contato sexual, que começa com uma lesão indolor.
Sintomas: Requer um diagnóstico médico. Os primeiros estágios apresentam feridas indolores nas genitais, no reto ou na boca. Depois que as primeiras feridas saram o segundo estágio é caracterizado por erupções cutâneas. Em seguida, os sintomas desaparecem até o estágio final, que pode aparecer anos depois. Este estágio final pode causar danos ao cérebro, nervos, olhos ou coração.
Tratamentos: O tratamento consiste no uso de Antibióticos (Penicilinas). A sífilis é tratada com penicilina. Os parceiros sexuais também devem se tratar.
Mais de 150 Mil casos por ano no Brasil[3].

Outra coisa que tanto os jovens quanto adulto devem se lembrar é de que a doença que eles contraírem não afeta só eles e seus parceiros ou parceiras, mas que quando não tratadas corretamente essas doenças podem trazer sequelas durante a gravidez, tanto para a mãe com para o bebê.
As doenças sexualmente transmissíveis em mulheres grávidas podem causar:
Cancro do colo do útero, Hepatite crónica, Inflamação pélvica e Infertilidade.
As DSTs podem ser transmitidas da mãe para o bebé antes, durante e depois do nascimento. Algumas doenças sexualmente transmissíveis como a sífilis podem atravessar a placenta e infectar o bebé no útero. Outras como a gonorreia, a clamídia, a hepatite B e o herpes genital, podem ser transmitidas durante o nascimento. No caso do VIH, o bebé pode ser infectado durante a gestação, o nascimento e através da amamentação.
Os efeitos prejudiciais das DSTs nos bebês podem ir desde:
Morte fetal, Baixo peso ao nascer, Conjuntivite, Pneumonia, Septicémia neonatal, Danos neurológicos, Cegueira e surdez, Hepatite aguda, Meningite, Doença hepática crónica e cirrose.
Muitos destes problemas podem ser prevenidos se a mulher receber tratamento pré-natal após ter sido testada a doenças sexualmente transmissíveis. A maioria das consequências das DST não são aparentes durante o parto e apenas podem ser detectadas meses ou até anos mais tarde[4].
Durante todo o nosso artigo vimos sintomas, tratamentos, prevenções e problemas para o bebê durante a gravidez. Mas o mau uso de preservativos ou de remédios  anticonceptivos pode trazer também uma gravidez indesejada, e muitos em vista do medo e até mesmo a falta de orientação, apoio e ajuda dos pais e falta de acompanhamento médico, levam muitas mulheres a fazerem um aborto, entregar seu bebê para a adoção e nos piores dos casos abandonarem seu bebê ou até mata-lo.

CONCLUSÃO: As pessoas precisam lembrar que o prazer do sexo é momentâneo mas que sem prevenção as doenças sexualmente transmissíveis pode deixar sequelas pro resto da vida, tanto nas pessoas contaminadas como nos seus filhos.





[1] Informação retirada do Departamento de IST, AIDS e Hepatites Virais.
[2] Dados retirados do Departamento de IST, AIDS e Hepatites Virais; Matéria: AIDS no Brasil.
[3] Informações das doenças citadas à cima foram retiradas do Hospital Israelense Albert Einstein.
[4] Informações retiradas do site 121doc- Gravidez e DSTS.

Um comentário:

  1. Pessoal, vocês fizeram uma reprodução, quase integral dos textos que vocês leram. EU queria um material produzido por vocês, baseado no que vocês entenderam da pesquisa. Vocês colaram quase tudo.

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