sexta-feira, 15 de julho de 2016

O Brasil e a cultura do estupro

O BRASIL E A CULTURA DO ESTUPRO



                                                                                                                                    Aderlan Barros
                                                                                                                                         Iara Bernardo
                                                                                                                                       Thayna Santos
                                                                                                                                            Rafael Lima
                                                                                                                                         Rebeca Pires
                                                                                                                                       Jadson Santos




RESUMO
Quando usamos o termo Cultura do estupro estamos nos referindo a um comportamento
de uma sociedade que de certa forma aceita e tenta justificar o ato do estupro.

INTRODUÇÃO
O estupro vem aumentando cada vez mais e são poucas as vitimas que tem a coragem de
denunciar e falar sobre o assunto , muitas vezes por medo de não ser compreendida ou por
medo do pior acontecer a sua família.

TEXTO
A poucos anos atrás os casos de estupros não eram tão comum como nos dias de hoje
dificilmente era visto em reportagem em televisão ou em jornais , casos de estupro em ruas locais de trabalho , hospitais ou até mesmo no lar da vitima , e muitas vezes nos lares e nos locais de trabalho esse ato era e é cometido por alguém próximo da vitima,geralmente é alguém que nem ela mesmo desconfia que possa cometer essa violência brutal.Nos dias de hoje a sociedade vive julgando as vitimas , apontando elas como provocadoras deste ato acontecer ,julgam elas por usar roupas curtas e decotadas , por ir as noitadas e se embriagarem , mas ai fica a pergunta será que elas não tem primas ou irmãs? Será que elas não curtem uma noitada?
O fato de uma mulher usar uma roupa curta não justifica uma violência barbara como é o estupro, muito menos o fato dela beber foras dos limites , muitas vezes a vitima não esta com roupas curtas e nem bebendo e mesmo assim são estupradas,como podemos justificar isso? Em muitos casos as vitimas são crianças impossibilitadas de se defender e muito fácil de manipular , e com esses fatos como que a sociedades ainda pode dizer que são as vitimas que procuram o estupro?
Nos dias atuais a sociedade está normalizando o fato das mulheres serem tratadas como um objeto para promover os desejos de muitos.
Mas o que acontece é que com a normalização a tolerância e a ocupação da vitima diante dessa violência a sociedade só esta incentivando o crescimento dos números de casos de estupro.

CONCLUSÃO
concluímos que a sociedade está usando esses fatos citados para justificar o ato do estupro, não podemos chamar o estupro de cultura, porque cultura é moral, cultura é crença, arte e costumes e o estupro não é uma religião para achamos que é uma arte ou coisas do gênero.


REFERÊNCIA
http://www.cartacapital.com.br

A discriminação racial no mercado de trabalho no Brasil

A DISCRIMINAÇÃO RACIAL NO MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL

Anderson Barbosa Dos Santos Junior
Arlindo Nascimento Barbosa Neto
Juliane de Carvalho Silva
Laiana Silva de Moura
Roberto Carlos dos Santos Ferreira
Yslanne Cristina Vieira Lima


RESUMO: Nesse artigo iremos informar sobre a discriminação racial no mercado de trabalho no Brasil. Um assunto não muito discutido pela população. Mostraremos o que a sociedade pensar sobre esse assunto. E responderemos a pergunta: “Se somos todos iguais, porque ainda existe esse tipo de discriminação racial no mercado de trabalho?”.


A Discriminação Racial no Brasil se iniciou na época da escravidão e isso deixou resquícios na atualidade. Muitos dados de pesquisas não deixam dúvidas de que ainda há existência de racismo no mercado de trabalho. Muitas vezes pessoas negras não são contratadas por empresas “grandes”, e se conseguem o contrato são para cargos com menor remuneração e cargos menos qualificados.

No mercado de trabalho a formas discretas para a discriminação, como a falta de programas para a valorização da capacidade dos funcionários. Isso é chamado de exclusão social, que se origina a pobreza, pois se cria uma barreira social que se resulta na dificuldade para pessoas ou grupos que estão á procura de trabalho digno.

De dentro do nosso cotidiano brasileiro é visível essa discriminação de raças dentro do mercado de trabalho em algumas funções como: Serviços gerais de limpeza em escolas, hospitais, hotéis, serviços de atendimentos em lojas e supermercados e trabalhos típicos em restaurantes como garçons e garçonetes, que na maioria das vezes são ocupados por negros. E por consequência disso a população negra, embora uma parte dela tenha uma boa qualificação profissional a preferencia nos locais de trabalho é sempre por pessoas brancas. Por que nos dias atuais os negros são vistos como pobres, miseráveis e etc...
Durante as nossas pesquisas assistimos a vários vídeos para vermos como as pessoas estavam reagindo a esses atos desumanos. Dois dos vídeos que assistimos, que chamaram nossa  atenção foram a reportagem do Jornal da Justiça[1]. Nesses vídeos nós vimos que, Discriminação Racial no Mercado de Trabalho: É um crime Inafiançável, ou seja, o culpado por esse crime não poderá recorrer ao pagamento da fiança para a liberdade. E que comete esse crime pode ter 2 a 5 anos de reclusão, quer dizer, que a pessoa poderá ser presa em flagrante, receber um mandado de busca e apreensão e o mandado de prisão. Por meio disso vemos que: Discriminação Racial no Trabalho é crime e pode até levar a prisão.  

Por esse fator os negros começaram a disputar um mercado de trabalho totalmente desprezado, que leva a maioria deles a procurarem empregos temporários “bicos”, ou seja, cada dia trabalhando em um local sem nada fixo. Segundo dados oficiais, “ O Brasil é um dos 10 países mais desiguais do mundo, onde 20% dos mais ricos detém 63,2% da renda nacional e os 20% mais pobres apenas 2,4%”.[2]

Segundo o IPEA:

Negros nascem com peso inferior a brancos, têm maior probabilidade de morrer antes de completar um ano de idade, têm menor probabilidade de frequentar uma creche e sofrem de taxas de repetência mais altas na escola, o que leva a abandonar os estudos com níveis educacionais inferiores aos dos brancos. Jovens negros morrem de forma violenta em maior número que jovens brancos e têm probabilidades menores de encontrar um emprego. Se encontrarem um emprego, recebem menos da metade do salário recebido pelos brancos, o que leva a que se aposentem mais tarde e com valores inferiores, quando o fazem. Ao longo de toda a vida, sofrem com o pior atendimento no sistema de saúde e terminam por viver menos e em maior pobreza que brancos.[3]


Com base nessas pesquisas e citações podemos perceber que ainda hoje existe um tipo de barreira entre o mercado de trabalho e as pessoas negras. E essa barreira é posta uma parte pelas pessoas brancas e até mesmo pelas próprias pessoas negras. Sendo que a democracia hoje é “Somos todos iguais”. Mais ai surge uma pergunta: Se nós somos todos iguais por que ainda existe esse tipo de discriminação racial no mercado de trabalho?

E citando GABRIEL PENSADOR: “Racismo é burrice”.[4]


CONCLUSÃO: Agora respondendo a pergunta lançada no início e no final do artigo: Pelo simples fato do mundo ter sido dividido entre raças, e o poder, o orgulho e as riquezas terem determinado que um povo ou uma raça é melhor que a outra.






[1] Reportagem do Jornal da Justiça, na matéria Justiça e Trabalho. Fonte: Constituição Federal 1988. Veja também o vídeo Justiça Seja Feita-Racismo(02/09/12). 
[2] Dado retirado da (UNDP) Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento. 200, P.271.
[3] Dado retirado da (IPEA) Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.   2007, p. 281.
[4] Música retirada do youtube, “Racismo é Burrice”, ÁLBUM: MTV ao vivo 2003.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

A violência contra a mulher no Brasil

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL

Amanda Gomes da Cruz Rios
Atila da Cruz Silva
Douglas de Souza Santa Rita
Josiel Francisco dos Santos
Joselene Karolaine Souza dos Santos
Milena Pimentel Alves
Ricardo Felipe dos Santos Borges
Wesley de Almeida da Cruz


RESUMO:
Esse artigo tem como objetivo falar sobre a violência contra a mulher no Brasil, e mostrar o quanto as mulheres vem sofrendo com essas agressões, que muitas dela são praticadas por seus companheiros, é importante também ressaltar que muitas delas não sobrevive depois das agressões.

TEXTO:
A violência contra a mulher cresce a cada dia em todos os países e a numeração de mulheres que são agredidas por dia no mundo é muito grande, elas são espancadas, violentadas ou muitas das vezes são até mortas.
Os casos de violência acontecem na maioria das vezes por ex-companheiros ou até mesmo o próprio marido, muitos não aceitam a separação e ficam conturbados com o fim do relacionamento e isso leva a ele a matar a sua companheira, em muitos casos de agressão os maridos espancam as suas mulheres quando estão bêbados e nervosos, mas isso não o justifica o ato brutal que eles têm com a sua companheira. No Brasil existe a lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003 que estabeleceu a notificação compulsória no território nacional, e a lei Maria da Penha que protege as mulheres contra a violência domestica e seus agressores.
Esse grave crime segue vitimando milhares de brasileiras, nos tempos atuais muitas mulheres são brutamente estupradas, tratadas como um lixo, agredidas por monstros que dizem serem homens, varias dessas mulheres além de ser violentadas sexualmente, ainda são mortas de forma extremamente brutal por esses maníacos que estão espalhados por todos os lugares. 
A Bahia vem sendo um dos lugares que apresentam um dos maiores índices de mulheres violentadas e mortas no Brasil existe casos que essas vitimam são agredidas por homens que elas não conhecem e nem tem algum tipo de vinculo familiar ou amoroso, muitos abusam dessas mulheres e nem dão a chance delas se defenderem ou recorrer a algum órgão publico que possa dar algum tipo de suporte psicológico e acolhimento a elas.
A mídia vem diariamente nos mostrando casos de mulheres famosas que são espancadas, assediadas e que estão tendo a sua imagem exporta de uma forma muito vergonhosa, por que quando se trata de crimes como esses as vitimam tem vergonha de se expor dessa forma tem o medo de que a sociedade não irar apoia-la, mas ainda sim muitas dão o seu depoimento em publico e caba se expondo na mídia, para de certa forma encoraja outras mulheres que são violentadas dentro de suas casas, jovens que são abusadas por algum familiar, para que elas também acabem se posicionando diante a sociedade e procure o órgão responsável para que o agressor seja punido, e assim seja retirado do convívio em meio à sociedade.
Aqui no nosso estado podemos ver eu diariamente mulheres são mortas, a pouco tempo vimos um caso de uma professora que foi morta por seu marido em sala de aula na frente de seus alunos, casos como esse nus chama bastante atenção por existir uma lei que protege a mulher mas que em casos como esse, a lei não teve como agir a tempo de evitar uma fatalidade dessas, por que a possível vitima foi morta brutalmente, e o assassino está ai impune podendo até mesmo fazer outras vitimas.
A lei Maria da Penha foi criada pra defender as mulheres, para ajuda-las nesse momento difícil, mas nem sempre a lei é tão rigorosa e eficaz quando é necessário. Denunciar a violência é fundamental para a punição dos agressores que muitas das vezes saem impune após um ato tão cruel e imoral desses.
A violência é nada, mas que um ato de covardia, de machismo e de desrespeito a mulher brasileira, os homens veem as mulheres como um objeto, veem o seu corpo como um brinquedo e muitos ainda caracterizam as mulheres por suas vestimentas, pelo fato de estarem com roupas curtas, por está maquiada, eles se acham no direito de abusa-las, desrespeita-las de forma absurda, imoral, e sem escrúpulos, independente de sua classe social, da sua roupa, cor, ou idade nenhuma mulher deve passar por um momento terrível desse, infelizmente isso é um problema especifico decorrente de uma sociedade que admite e apoiam valores machistas.
Desde que o movimento feminista foi criado, praticamente foi declarada uma guerra contra os homens, por que dês desse momento as mulheres estão lutando para acabar com o machismo, com a falta de respeito que essas mulheres são tratadas, os níveis de agressão esta diminuindo cada vez, mas por que hoje essas guerreiras têm fortes lideranças que encorajam essas vitimas a se defenderem e a procurar ajuda. Ao certo as mulheres eram vista como uma escrava que se casava somente pra cuidar de seu esposo, cuidar dar casa e gerar filhos e hoje em dia após a criação desse movimento as mulheres está, mas confiantes em si, hoje elas não querem depender somente de seus maridos e sim ter a sua própria renda, trabalhar fora de casa e serem independentes financeiramente, a idade já não importa, mas quando a mulher que estudar para crescer em sua profissão, muitas delas ganhas seus respectivos salários maiores de que alguns homens.
CONCLUSÃO:
O nosso estudo aborda as mudanças ao longo dos anos, como a mulher era tratada antigamente e o quanto houve mudanças nos dias atuais, o movimento feminista e a Lei Maria da Penha foram muito importantes para todas essas mudanças, foi importante também para a diminuição de casos de mulheres mortas e espancadas por atuais ou ex-companheiros, após esse movimento e a criação da lei o Brasil teve fortes mudanças em relação às mulheres.

A denuncia num caso de violência ela é extremamente importante para que os agressores não saia empune e cometa novas agressões, mesmo que a denuncia não venha ser feita diretamente da vitima é muito importante que se alguém presenciar um ato de covardia, que ela procure uma delegacia do DEAM (Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher) e lá faça um boletim de ocorrência, para que essa violência não venha acontecer outras vezes ou até mesmo levar a uma fatalidade.

A divisão do trabalho doméstico entre o homem e a mulher.

           A DIVISÃO DO TRABALHO DOMÉSTICO                                     ENTRE O HOMEM E A MULHER

           
                                                                                             Aline Gomes
                                                                                             Anderson Queiroz 
                                                                                             Davidson Mateus 
                                                                                             Henrique  Marques
                                                                                             Wellington Machado 
                                                                                                          
                                                                                                       



RESUMO: 

 A divisão do trabalho doméstico começou desde os primórdios, tendo com que as mulheres cuidassem dos filhos/as e dos afazeres domésticos e o homem com o trabalho 
fora de casa.
Com essa divisão, atualmente as mulheres estão sofrendo um grande preconceito com 
a entrada no mercado de trabalho.


TEXTO:

A divisão do trabalho doméstico entre o homem e a mulher está sempre presente desde a antiguidade, mas hoje em dia está menos rigoroso que antes, por que antigamente as 
mulheres não podiam de forma alguma deixar os filhos/as sozinhos e a casa para 
trabalhar fora de casa, porque os homens casavam para ter a esposa como empregada, 
fazer tudo que ele queria e muitas das vezes quando ela não conseguia o agradar sofria 
agressões, e sem ter nenhuma opção, a mulher era obrigada a depender do marido em 
todas as formas.
E o homem com seu sentido de poder não permite que a mulher faça outro tipo de 
trabalho. Nesse sentido, pontua Rocha-Coutinho (1994).
Os homens ficam com o espaço público da produção, ficam com as grandes decisões e com o poder. Para as mulheres são atribuídas as responsabilidades da reprodução, em todas as suas formas no seio da família, e tal trabalho de ‘reprodutora’ é naturalizado. É assim que o trabalho da dona-de-casa, seu valor e esforço, sua contribuição ao bem-estar social, não é reconhecido como trabalho e não se reveste, portanto, de prestigio social. (ROCHA-COUTINHO 1994, p.32-33)
Atualmente, a mulher que está no mercado de trabalho, ela constitui uma dupla jornada 
de trabalho, sendo o trabalho fora de casa e os afazeres doméstico, pois a uma pouca 
quantidade de homens que ajudam suas mulheres nos afazeres doméstico e o cuidado 
com os filhos/as.
Assim constitui essa desigualdade com a relação entre o homem e a mulher, por meio 
do argumento “natural”. Segundo Claudia Mazzei Nogueira (2006).
(...) historicamente as mulheres sempre estiveram em desigualdade.
As relações sociais capitalista legitimaram uma relação de subordinação das mulheres em relação aos homens, imprimindo uma conotação considerada 'natural' á mulher, dada pela subordinação. (NOGUEIRA, 2006, p.260).
Com essa subordinação, muitas mulheres pensam que homens não tem perfil para 
afazeres doméstico. Aí eu questiono: Será que à mulher não tem perfil para ser uma 
policial, uma advogada ou até mesmo uma gari? Lógico que tem, por que para fazer 
essas e várias outras profissões, não precisa ter um perfil que com combine com o 
gênero da pessoa, você precisa ter amor e dedicação ao que faz. Como vemos hoje 
vários homens sendo grandes cozinheiros e quase ninguém imaginou que isso iria 
acontecer.
A participação da mulher no mercado de trabalho, representa um dos pontos centrais 
da análise econômica para o movimento feminista e destruir a desigualdade do trabalho 
doméstico entre o homem e a mulher.

CONCLUSÃO:  

Por fim como podemos perceber que as mulheres gastam a maior parte do tempo deles com os afazeres doméstico do que os homens e muitas ainda trabalham fora de casa e tem filhos/as e sofrem preconceito no mercado de trabalho. 
Podemos perceber também que muitas mulheres pensam que o trabalho delas é cuidar da casa, dos filhos/as e não trabalhar fora de casa, eles seguem a cultura dos primórdios, 
com essa divisão e desigualdade do trabalho doméstico e o trabalho doméstico constitui com nenhum valor.


REFERÊNCIAS


www.ufpb.br
www.ufrgs.br
www.scielo.br
www.uel.br




                   Movimento LGBT, e suas lutas

                                 politicas  afirmativas

                           




                                                                                                                Yasmim Santos
                                                                                                                Valeria Santos
                                                                                                                Rafaela Pires
                                                                                                                Fernanda Senna
                                                                                                                Natália Anjos
                                                                                                                Estefane Silva
                                                                                                                Rute ferreira
                                                                                                          
 



O Artigo tem como objetivo relatar situações sobre descriminação contra Lésbicas,Gays ,Bissexuais  ,Transexuais,





Preconceito e um juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude discriminatória, perante pessoas, crenças, sentimentos e tendências de comportamento. É uma ideia formada antecipadamente e que não tem fundamento sério, as formas mais comuns de preconceito são: social, “racial”, cultural e “sexual”.
De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada “estereótipo”. Ainda assim, observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas somente quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar e/ou não denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo aparência de povos de determinadas regiões, pura simplesmente como forma ilustrativa ou educativa, por vezes questionada pela Ciência e a Psicologia.
  
Podemos perceber que o mundo em que vivemos poderia ser melhor, apesar de estarmos no século 21, ainda existem pessoas que não conseguem viver em sociedade e admitir que existam pessoas diferentes, com defeitos e qualidades e que a sexualidade é um direito da escolha de cada um.
A maioria dos casos de violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgênicos são no Brasil, um país subdesenvolvido com tantos casos de violência; um dos assuntos atualmente em alta na sociedade que tem gerado grande repercussão causando insatisfação e revolta ao mesmo tempo, como por exemplo: Casamento homossexual que tem alguma aceitação, mas gera revolta causando comentários e intrigas religiosas, assim também como adoção de crianças às pessoas do mesmo sexo, por não haver impedimento legal; porém muitos casais homoafetivos precisam recorrer a Justiça para ter direito.
Em 2010 houve um caso em que a quarta turma do Superior Tribunal de Justiça negou recursos do manifesto publico do Rio Grande do Sul contra decisão que permita a doação de duas crianças para um casal de mulheres, teria sido bom ou injustiça com a criança envolvida na historia? Há muitas perguntas sem respostas...
A discriminação é algo interminável e nunca deixará de existir em empresas, ruas, nas famílias, em entrevistas e etc. Infelizmente muitas pessoas lutam para sobreviver e vencer os preconceitos e quanto mais luta mais cresce...
As pessoas tornam-se vitimas por serem negros, brancos, índios, baixas, altas, magras, altas, homossexuais, ou terem algum tipo de deficiência.
A discriminação muitas vezes causa depressão isolamento, anorexia e até mesmo suicídio; NÃO PODEMOS PARAR DE LUTAR CONTRA A DISCRIMINAÇÃO.
Vivemos num País onde não podemos optar por nossas escolhas, pois tudo se transforma em preconceito, discriminação, risos e rejeição, todos tem o direito de escolha sexual, ser gay, não é ser monstro, todos são seres humanos, como outro qualquer... Homens e mulheres são pessoas de sexo diferentes, mas as leis são para todos, pois ambos serão julgados com os mesmos méritos.
A maioria dos casos de violência contra homossexuais são por não aceitação, nojo, ou falta de informação.
Observa-se então que o preconceito, se associado à discriminação, pode ser considerado um erro.
Entretanto, segundo Freud, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença e sentimento de medo, e não necessariamente do conhecimento originado da Ciência. Ou seja, possui uma base irracional, ligada a ideologia de um mundo imaginado e não real. Freud relacionava-se em sua obra ao chamado “conceito abstrato de República ideológica” que não é real nem para seus autores, Platão e Aristóteles, e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio de lógica, compreendido apenas na chamada por ele, Freud de “Nova Medicina”, e que o mundo chama de Psicologia.
Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental. Segundo Max Weber ( 1862-1920), o individuo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude hostil, negativa em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito. Essas atitudes trazem muitas coisas negativas e também problemas.  
Discriminação e preconceito além de ser desumano é crime previsto na Lei Nº 7.716, de 05 de Janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, Art. 1º serão punidos, na forma desta lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459 de15/05/97)
Pena: reclusão de dois a cinco anos       




Dias d’Ávila, 13 de Julho de 2016.